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Dermatite atópica

Atualizado: 30 de nov. de 2022

Dermatite ou eczema atópico é uma inflamação neuroimunovegetativa da pele, relacionada com diversos fatores endógenos e/ou exógenos, de carácter hereditário. Poderá estar associada a outras manifestações auto-imunes, como a asma.


Caracteriza-se pela comichão, secura da pele (xerose), prurido avermelhado e crostas, podendo haver secreções purulentas, ou não. É um distúrbio que pode interferir na boa qualidade do sono, devido à extrema secura, prurido e comichão.


A localização das lesões varia consoante a idade do paciente, verificando-se, na maioria dos casos, o seguinte:

  • Bebés, até sensivelmente 2 anos: face e tronco.

  • Crianças dos 2 anos até à adolescência: fossa poplítea (dobra dos cotovelos) e dobras dos joelhos.

  • Adultos: mãos (principalmente zonas interdigitais), rosto, tronco e membros.


O agravamento das lesões tem tendência a aumentar com as lavagens sucessivas, com o calor, com o contacto de alergenos e/ou com a ingestão de determinados alimentos. No entanto, nem todas as crises agudas de dermatite atópica reagem da mesma maneira e sob os mesmos fatores. Os fatores e a sintomatologia são tão variados, quanto a variabilidade genética, comportamental e ambiental.


A pele é um órgão capaz de manifestar sinais e sintomas relacionados com o equilíbrio de outros órgãos orgânico e/ou sistemas. Uma disbiose intestinal (desequilíbrio da flora intestinal), por exemplo, pode despoletar uma crise de atopia.

O próprio sistema imunitário pode sofrer uma sobre-estimulação causada pela ingestão ou contacto de agentes alergéneos (infecciosos, alimentares, pólen, ácaros, etc.).

Alterações comportamentais, como uma situação de ansiedade, ou noite mal dormida, interferem no normal funcionamento do sistema imunitário, podendo desencadear ou agravar sintomatologia de dermatite atópica. Por estas razões, cada caso tem de ser avaliado individualmente e todas as queixas do paciente devem ser valorizadas, evitando o enquadramento sintomatológico.

São vários os tratamentos atualmente disponíveis, prescritos com base na gravidade das lesões, interferência na qualidade de vida, na relação risco/benefício e idade do paciente.


Formulações:

  • Tópicas CORTICOSTERÓIDES, para tratar a inflamação;

  • Tópicas IMUNOSSUPRESSORAS, diminuem a intensidade de resposta auto-imune;

  • Orais ANTI-HISTAMÍNICAS para aliviar os sintomas, principalmente aqueles que perturbam o sono;

  • Orais CORTICOSTERÓIDES;

  • IMUNOSSUPRESSORES orais;

  • EMOLIENTES tópicos para tratar a xerose (desidratação extrema da pele).


Tratando-se de uma doença auto-imune e crónica, nem sempre os tratamentos se mostram efectivos. Há situações em que os sintomas incapacitam o indivíduo nas suas tarefas diárias, podendo causar situações de difícil gestão emocional.


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Em Acupuntura em Casa fazemos:

  1. Abordagem integrativa de cada caso, atendendo não só os sintomas, historial clínico, dieta alimentar, rotinas diárias, como também a terapêutica já instituída.

  2. Prestação de Cuidados Farmacêuticos Diferenciados, com avaliação da efetividade, necessidade e segurança da terapêutica farmacológica, com reporte ao(s) médico(s) prescritores.

  3. Aconselhamento homeopático e/ou fitoterápico, de acordo com diagnóstico no âmbito da consulta integrativa.


Mais informações em casa.acupuntura@gmail.com, ou pelo contacto telefónico 910 302 139.

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